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Artigo publicado por pesquisadores da OBT foi um dos trabalhos mais lidos na Wiley

O artigo intitulado: The Salinity Structure of the Amazon River Plume Drives Spatiotemporal Variation of Oceanic Primary Productivity recebeu reconhecimento pela Wiley por estar entre os 10% dos trabalhos mais lidos em 2018-2019 do Journal of Geophysical Research: Biogeosciences. Abaixo é apresentado um resumo sobre o trabalho.
publicado: 01/06/2020 15h42 última modificação: 03/06/2020 10h31

O artigo intitulado: The Salinity Structure of the Amazon River Plume Drives Spatiotemporal Variation of Oceanic Primary Productivity recebeu reconhecimento pela Wiley por estar entre os 10% dos trabalhos mais lidos  em 2018-2019 do Journal of Geophysical Research: Biogeosciences. Abaixo é apresentado um resumo sobre o trabalho.  

O rio Amazonas é uma importante fonte de carbono orgânico de origem terrestre para o Oceano Atlântico tropical. A interação da água da pluma de baixa salinidade com o ambiente marinho foi estudada usando sensoriamento remoto e um grande conjunto de dados de cruzeiro in situ. Os resultados forneceram novas ideias sobre o papel da circulação oceânica na variabilidade espaço-temporal da produtividade primária e salinidade na pluma do rio Amazonas. A produtividade primária em partes da foz do rio Amazonas tem dois picos por ano, centrados em fevereiro e agosto, sendo o primeiro o mais produtivo. Um novo modelo empírico de salinidade obtido a partir de dados de satélite estima uma ampla gama de valores de salinidade, permitindo a identificação de mudanças importantes na exportação de água da pluma no Atlântico tropical ocidental. A variabilidade da salinidade na foz do rio Amazonas explica até 40% da produtividade primária. Uma região intermediária está localizada perto da costa, onde a salinidade explica entre 40 e 80% da produtividade primária. Esta região se conecta com uma região mais externa, onde a influência da salinidade é superior a 80%. Deste modo, constatou-se que a água do rio de baixa salinidade influencia a produtividade primária da superfície continuamente durante o ano através de mecanismos associados à circulação do Atlântico tropical ocidental e à mistura vertical. Esse novo modelo empírico de salinidade é uma métrica eficiente para estudar a relação entre salinidade e produtividade primária na pluma do rio Amazonas.

O artigo está disponível em https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1029/2018JG004665

Figura do Artigo Biogeosciences

 (a) O modelo logit inverso que explica a limitação da produtividade primária pela salinidade de julho de 2002 a março de 2017. (b) Expressão média espacial máxima da pluma do rio Amazonas com base no modelo empírico de salinidade (baixa salinidade em azul e região mesohalina em amarelo). (c) Seção transversal esquemática da transição estuário/plataforma da pluma do rio Amazonas, mostrando que o controle da salinidade sobre a produtividade primária está relacionado à mistura vertical (com base em Hetland et al., 2005). O tamanho das setas azuis indica que a intensidade da mistura diminui para a direita e a linha tracejada é a isolinha hipotética que limita a pluma.