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Estimativa de desmatamento por corte raso na Amazônia Legal para 2020 é de 11.088 km2

Ontem (30/11) foi divulgada a estimativa de desmatamento por corte raso na Amazônia Legal para 2020. Vejam a notícia da página principal do INPE reproduzida mais abaixo e a Nota Técnica - Estimativa do PRODES 2020. Conheça mais sobre o Programa PRODES - Monitoramento do Desmatamento da Floresta...
publicado: 01/12/2020 16h11 última modificação: 01/12/2020 16h27

Ontem (30/11) foi divulgada a estimativa de desmatamento por corte raso na Amazônia Legal para 2020. Vejam a notícia da página principal do INPE reproduzida mais abaixo e a Nota Técnica - Estimativa do PRODES 2020.

Conheça mais sobre o Programa PRODES - Monitoramento do Desmatamento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite.

 

(Reproduzido de www.inpe.br - Notícia)
"PRODES

Durante a visita também foram apresentados os dados preliminares do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes). O projeto realiza o monitoramento por satélites do desmatamento na Amazônia Legal. Identificação e mapeamento das áreas desmatadas na Amazônia Legal Brasileira. Os dados foram apresentados pelo coordenador do Programa Amazônia do Inpe, Cláudio Almeida. Havia uma estimativa de aumento de 20% do desmatamento na região se comparado ao ano anterior. Porém, o valor ficou em 9,5%. O valor final consolidado tem a previsão de ser divulgada entre maio e junho de 2021. "Pode haver uma pequena variação de uns 4%, mas temos uma confiança acima de 95% nos números que estão sendo apresentados hoje", adiantou Almeida.

O ministro Marcos Pontes aproveitou para destacar o trabalho realizado pelos pesquisadores do INPE. "Tenho orgulho do trabalho desenvolvido anualmente pelo INPE com uma equipe muito qualificada. Os dados são auditados e por traz deles existe um trabalho muito intenso. É importante ressaltar que com relação aos anos anteriores já vemos uma redução da tendência de subida o que é muito importante", avaliou.

Para Mourão o resultado provisório do Prodes demonstra que o governo deve manter os trabalhos na busca constante para a redução dos índices de desmatamento. "Não estamos aqui para comemorar nada disso porque isso não se comemora. Mas isso significa que os esforços que estão sendo empreendidos começam a render frutos", analisou.

Mourão que é também o titular do Conselho Nacional da Amazônia Legal ressaltou que o governo tem o conhecimento que desmatamentos ocorrem basicamente em quatro estados. No Pará, no norte do Mato Grosso, no sul do Amazonas e em Rondônia. "Só no Pará temos 47% da área total de desmatamento. Graças ao trabalho feito pelo Inpe temos a noção perfeita de onde nós devemos priorizar nossas ações para impedir que as ilegalidades ocorram", afirmou.

Mourão também divulgou ter conhecimento que 45% do desmatamento ocorre em áreas de propriedades devidamente consolidadas e 30% em áreas públicas, terras que não são unidades de conservação, nem terras indígenas nem foram vendidas para particulares. "Isso configura a mais flagrante de todas as ilegalidades e é tarefa nossa de combater isso com todos os meios que temos a nosso dispor", garantiu.

O vice-presidente explicou que o objetivo do governo é que o desmatamento seja apenas o previsto em lei no qual o proprietário tem o direito de desmatar até 20% da área total de sua propriedade. "Vamos prosseguir neste trabalho, usando a ciência, a tecnologia com inovação apoiando os trabalhos das entidades responsáveis pela fiscalização ambiental federais e estaduais", finalizou."