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Meio ambiente depende da ciência e tecnologia espacial

O estudo e o monitoramento da expansão da agricultura e das cidades, desastres naturais e desmatamentos estão entre as principais aplicações derivadas da tecnologia espacial em benefício do meio ambiente. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é reconhecido pela excelência na vigilância por...
publicado: 05/06/2018 15h39 última modificação: 05/06/2018 15h39

O estudo e o monitoramento da expansão da agricultura e das cidades, desastres naturais e desmatamentos estão entre as principais aplicações derivadas da tecnologia espacial em benefício do meio ambiente. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é reconhecido pela excelência na vigilância por satélites de florestas, realização de previsões numéricas de tempo e clima, além de gerar estudos e dados para subsidiar políticas públicas voltadas à mitigação dos impactos das mudanças ambientais globais.

No dia 5 de junho, quando é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, o INPE reforça que a continuidade e o avanço de suas atividades são essenciais para melhorar a gestão do território brasileiro.

O INPE recebe, processa, distribui e usa dados espaciais para o desenvolvimento sustentável. Principalmente no Brasil, um país de proporções continentais, o sensoriamento remoto por satélites é utilizado em áreas importantes e prioritárias ligadas ao levantamento de recursos naturais e ao monitoramento do meio ambiente.

Em 2018, o INPE está comemorando 30 anos do Programa CBERS, realizado em parceria com a China. O sexto satélite sino-brasileiro, o CBERS-4A, tem lançamento previsto para maio de 2019 e garantirá a continuidade no fornecimento de imagens para várias aplicações ambientais.

Governo, cientistas e empresas cada vez mais usam o sensoriamento remoto, tecnologia em que o Brasil é um dos pioneiros no mundo, por meio da atuação do INPE. O lançamento do primeiro satélite para observação da Terra, o norte-americano Landsat-1, em 1972, proporcionou um salto nos estudos sobre meio ambiente.

O Brasil foi o terceiro país a utilizar satélites para o sensoriamento remoto da Terra, logo após Estados Unidos e Canadá, ainda em 1973, quando a estação de recepção do INPE passou a processar os dados do Landsat-1. Desde então, o INPE aprimorou a distribuição de imagens e seus estudos ambientais e hoje trabalha para lançar seu próprio satélite de observação da Terra, o Amazonia-1.

A série histórica de dados orbitais sobre desmatamento na Amazônia norteia vários estudos científicos e políticas públicas, produzindo informação para toda a sociedade interessada em sustentabilidade. O INPE também monitora queimadas e a qualidade do ar, entre outros índices importantes na área de clima e meio ambiente.

Os modelos numéricos desenvolvidos no INPE são essenciais nos estudos de fenômenos extremos e projeções de mudanças climáticas. Todo o conhecimento científico sobre o sistema terrestre se traduz em informações para formulação de políticas públicas e o apoio à diplomacia brasileira nas negociações internacionais sobre as mudanças climáticas globais.