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Pauliceia 2.0 usa geotecnologias do INPE para mapeamento colaborativo da história da cidade

Lançado nesta terça-feira (4/4) no Arquivo Público do Estado de São Paulo, o projeto Pauliceia 2.0 é baseado em geotecnologias desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), como TerraLib e TerraBrasilis.
publicado: 05/04/2017 09h00 última modificação: 18/10/2017 15h34

Lançado nesta terça-feira (4/4) no Arquivo Público do Estado de São Paulo, o projeto Pauliceia 2.0 é baseado em geotecnologias desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), como TerraLib e TerraBrasilis.

O objetivo do Pauliceia 2.0 é desenvolver e disponibilizar na internet uma base cartográfica digital histórica da cidade de São Paulo (1870-1940), associada a uma interface que permita a interatividade de pesquisadores, que poderão alimentar a base com dados espaciais de suas próprias investigações.

O projeto tem apoio da FAPESP por meio do Programa de Pesquisa em eScience e é uma parceria entre os pesquisadores do INPE, da Unifesp (campus Guarulhos e São José dos Campos), do Arquivo do Estado e da Emory University.

O Pauliceia 2.0 utilizará tecnologia para aplicações espaciais construída a partir dos sistemas TerraLib e TerraBrasilis, este um portal para acesso, consulta, visualização e disseminação de dados espaço-temporais baseado em serviços web.

"O uso de geotecnologias permite o mapeamento colaborativo da história da cidade", explicam Karine Reis Ferreira, Gilberto Ribeiro de Queiroz e Nandamudi Lankalapalli Vijaykumar, pesquisadores do INPE que participam do Pauliceia 2.0.

Os historiadores e participantes do Pauliceia 2.0 poderão produzir mapas e visualizações de seus próprios estudos a partir da base fornecida pelo projeto, ao mesmo tempo em que acabarão por enriquecer esta base com as informações que terão alimentado o sistema.

Segundo os responsáveis pelo projeto, "pretende-se, assim, criar as condições para o enriquecimento das abordagens da história de São Paulo do período 1870-1940, em conformidade com os mais recentes e interessantes desdobramentos das chamadas humanidades digitais, voltados ao trabalho colaborativo e à livre circulação do conhecimento".

O projeto Pauliceia 2.0 é coordenado por Luis Antonio Coelho Ferla, do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus Guarulhos.