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Pesquisadores do LOA/DIOTG publicam no periódico QJRMS

Pesquisadores do Laboratório de Estudos do Oceano e da Atmosfera (LOA/DIOTG) publicaram um novo estudo na Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society (QJRMS) intitulado: “Stability mechanisms and air temperature advection on the marine atmospheric boundary layer modulation at the southwestern Atlantic Ocean.” (tradução: Mecanismos de estabilidade e advecção da temperatura do ar na modulação...
publicado: 20/06/2023 16h58 última modificação: 20/06/2023 18h10

Pesquisadores do Laboratório de Estudos do Oceano e da Atmosfera (LOA/DIOTG) publicaram um novo estudo na Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society (QJRMS) intitulado: “Stability mechanisms and air temperature advection on the marine atmospheric boundary layer modulation at the southwestern Atlantic Ocean.” (tradução: Mecanismos de estabilidade e advecção da temperatura do ar na modulação da camada limite atmosférica marinha no sudoeste do Oceano Atlântico). Este trabalho foi liderado pela doutoranda Mylene Jaen Cabrera da PGMet (INPE). Neste estudo, é aprofundado o conhecimento sobre os mecanismos verticais de mistura turbulenta que tornam a baixa atmosfera instável, na presença de águas superficiais oceânicas mais quentes, no oceano Atlântico Sudoeste.

O artigo pode ser acessado aqui

Os pesquisadores apresentaram abaixo o resumo do artigo:

O ajuste hidrostático e a mistura vertical são os dois principais mecanismos usados para descrever a estabilidade da camada limite atmosférica marinha (MABL) em regiões oceânicas com intensos gradientes horizontais de temperatura. Para analisar a ocorrência desses mecanismos, realizamos simulações usando um modelo numérico regional acoplado ativo oceano-atmosfera na região sudoeste do Oceano Atlântico (SWA) em outubro de 2014 na presença de um sistema frontal atmosférico. Um novo conjunto de dados in situ foi amostrado por radiossondas na região da Confluência Brasil-Malvinas (BMC) e usado com o conjunto de dados do modelo. O mecanismo de mistura vertical e uma advecção de temperatura de ar quente pré-frontal foram identificados, o que modulou o MABL mais raso e mais estável. O mecanismo de ajuste hidrostático não foi evidente devido à modificação do campo de convergência do vento próximo à superfície causada pelo sistema atmosférico de grande escala observado em nosso experimento. A simulação do modelo acoplado apresentou boa concordância em relação aos dados in situ e de satélite. Esta contribuição para o conhecimento dos processos de interação oceano-atmosfera no SWA reforçou que os modelos acoplados podem ser uma ferramenta útil para investigar as interações ar-mar e os mecanismos físicos que explicam a estabilidade do MABL.

Grandiente de temperatura da superfície do mar em modelo COAWST

 Figura: Gradiente da Temperatura da superfície do mar na simulação do modelo COAWST em período específico